Em concorrência com escolas de renome da Baixada Santista, Napoleão Laureano foi a única premiada na categoria Cena Sustentável;
Representando Guarujá no Fescete, um dos maiores festivais de cenas teatrais do país, a Escola Municipal Napoleão Laureano se destacou ao apresentar o espetáculo ‘’Luar, uma história a ser contada’’. A atuação, que contou com a participação de 29 alunos, ocorreu em Santos, no Teatro Municipal Braz Cubas, na noite do último sábado (28).
Durante o festival, em disputa com escolas de renome da Baixada Santista, como os colégios Objetivo, Jean Piaget, Nascimento, Progresso Bilíngue, Carmo e Santa Cecília, além da ETEC Dra. Ruth Cardoso, a Escola Napoleão Laureano foi a única condecorada com o prêmio Cena Sustentável na categoria estudantil B.
Na ocasião, o aluno Nicolas Rodrigues do 8º ano, deu vida ao personagem João. O ator mirim, que dividiu o protagonismo com as atrizes que interpretaram as personagens Lys e Eva, foi reconhecido no evento como destaque de atuação estudantil, sendo então premiado com um troféu e um certificado por sua posição.
''É uma honra para mim, um momento que guardarei para sempre. O teatro é minha segunda casa, minha paixão e não consigo imaginar minha vida sem ele. É um espaço em que podemos sonhar e nos inspirar'', pontuou.
Escola guarujaense mantém uma oficina teatral
A E.M Napoleão Laureano mantém uma oficina teatral, criada por iniciativa do Projeto Luar, cujo objetivo é promover cultura, linguagem artística e inclusão em escolas públicas para crianças e adolescentes. O projeto é financiado pelo Instituto Albert Sabin, com apoio da MRS Logística, coordenado pela Secretaria Municipal de Educação (Seduc).
Conforme a professora de teatro da unidade, Ana Cristina, a experiência que os alunos adquirem com o projeto reafirma o compromisso com a transformação social por meio das artes cênicas.
‘’É uma conquista muito grande não só para a escola, mas para os alunos e a cidade. Me emocionei ao ver uma escola municipal disputando com escolas particulares de renome da região. Fomos destaque no Fescete com apenas um mês e meio de ensaio’’, afirmou a professora.
Sobre a peça
João, Lys e Eva, jovens personagens imersos em reflexões profundas, se encontram parados diante da linha do trem, sentindo-se presos às suas incertezas. Enquanto contemplam seu destino, forças primordiais da natureza se manifestam diante dele: Água, Fogo, Terra e Ar.
À medida que os jovens se envolvem nesse diálogo místico, outros personagens se juntam a essa jornada: a sábia Árvore, a encantada Fada, o travesso Duende e a misteriosa Andarilha.
Cada um traz uma perspectiva sobre a existência, revelando que a vida é feita de ciclos, encontros e transformações. Sob o luar, a Fada narra uma história antiga, mostrando aos jovens que as palavras têm o poder de iluminar a escuridão e revelar novos caminhos.
Movimentos de dança e cânticos os envolvem, guiando-os para um despertar. Ao final, eles compreendem que os trilhos da vida não são um destino fixo, mas um convite para avançar, transformar medos em coragem e se tornar o protagonista de sua própria jornada.