Objetivo é que o novo prédio abrigue serviços que hoje funcionam em imóveis alugados. Prefeitura de Guarujá, em parceria com a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), promoverá a recuperação do local

Inaugurada em 2012 e desativada em 2016, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Boa Esperança (Rua Álvaro Leão de Carmelo, esquina com a Avenida Mário Daige) dará lugar ao Centro Integrado de Saúde, que reunirá diversos serviços da rede municipal. O projeto de recuperação das antigas instalações da Unidade é da Prefeitura, em parceria com a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), que será a responsável pelas intervenções.

A ideia é transferir para o local alguns serviços disponibilizados pela rede municipal de Saúde que hoje funcionam em imóveis alugados. Num primeiro momento, a expectativa é de que sejam transferidos os serviços da Diretoria de Vigilância em Saúde – responsável pelo combate à dengue e campanhas de vacinação, entre outros serviços. O início das obras está previsto já para os próximos meses.

De acordo com o secretário de Saúde de Guarujá, o projeto está sendo finalizado. “Estamos discutindo viabilidade técnica e trabalhando para iniciar os trabalhos de recuperação do local o quanto antes”.

Mudança de finalidade

Segundo o titular da Sesau, em dezembro de 2018, o Governo do Estado aprovou a instalação de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME) na Cidade. A Prefeitura, então, chegou a oferecer o terreno da UPA à Secretaria Estadual da Saúde e aguardou vistoria técnica, que não ocorreu.

No entanto, seria necessária a mudança de finalidade do equipamento, caracterizado como de urgência e emergência. “Com isso, estamos devolvendo o valor de custeio para viabilizarmos este projeto de revitalização”.

Parceria

As intervenções que serão realizadas nas antigas instalações da UPA do Jardim Boa Esperança fazem parte da parceria já firmada entre Prefeitura e a Unoeste para benfeitorias na Cidade, por meio do contrato organizativo de ação pública ensino saúde (COAPES).

Em 2017, o Município e universidade foram avaliados e receberam aprovação do MEC para a instalação da Faculdade de Medicina, com a posterior assinatura do contrato (COAPES). No ano seguinte, em nova avaliação, a Ministério autorizou início do curso e em 2019 teve início a primeira turma de do curso na Cidade.

A ideia do Município em receber uma Faculdade de Medicina surgiu junto com a lei federal 12.871, a conhecida Lei dos Mais Médicos, e atendendo a edital do próprio MEC, sendo a Unoeste então, habilitada a poder implantar a disciplina.