Assistentes sociais trabalham diariamente no enfrentamento da desproteção, violência e vulnerabilidade social

Nesta sexta-feira (15) é celebrado o Dia do Assistente Social. A Prefeitura de Guarujá conta em seus quadros com mais de 55 profissionais desta área, que atuam em diversas secretarias, na garantia dos direitos da população e seu acesso às políticas sociais, conforme preconiza o Sistema Único de Assistência Social (Suas).

Boa parte do efetivo está lotado na Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (Sedeas) e trabalha diariamente no enfrentamento da desproteção, violência e vulnerabilidade social. Os profissionais estão fazendo a diferença no atendimento às famílias atingidas pelas fortes tempestades, que acometeram o Município no início de março, que resultou em enchentes e deslizamentos; e também na pandemia da Covid 19.

É o caso da assistente social, Kátia Guimarães Thomé Curti, 59 anos, que atua há 38 anos na área, sendo que oito deles dedicados à Prefeitura. Na década de 1980, ela trabalhou no Departamento de Promoção Social, e hoje está à frente da Diretoria de Proteção Social Básica. Gosta de dizer que nasceu assistente social e tem muito orgulho de levar dignidade para muitas famílias.

Kátia explica que trabalhar na linha de frente dessas tragédias exige respostas rápidas e eficientes. “Nós precisamos realizar um conjunto de ações articuladas, intersetoriais e interinstitucionais com o objetivo de garantir os atendimentos e levar a proteção social necessária às pessoas atingidas”.

Todo atendimento começa pelo acolhimento e escuta, e se desdobrar pelas ações de planejamento, tais como levantamento dos usuários atingidos, lista de desaparecidos, organização e distribuição de doações, grupos de voluntários, alojamento, cadastro para os programas sociais, entre outras ações.

A assistente social afirma, ainda, que os trabalhos realizados durante a tragédia vão servir de referência para outras cidades. “Fomos elogiados e reconhecidos pelos órgãos estaduais e federais, os quais sinalizaram utilizar os trabalhos desenvolvidos pela secretaria, como modelo em catástrofes semelhantes”, conclui, Kátia Curti.

Morros

A assistente social Danielle de Souza, 40 anos, coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Enseada, também atuou no atendimento às famílias, no Morro da Barreira do João Guarda. “Foi um momento difícil, mas de grande aprendizado. Todos os profissionais se uniram para amenizar o sofrimento das famílias e auxiliar em suas necessidades, proporcionando acolhimento, orientação e acesso aos seus direitos”, afirmou a profissional.

Do outro lado do morro, estava a assistente social, Mariana Gomes Moura, 30 anos, coordenadora do Cras Morrinhos. Sua equipe atuou no acolhimento às famílias da região do Morro da Bela Vista (Morro do Macaco Molhado). Ela relembra que ninguém queria ir embora após o expediente.

“Fomos interlocutores entre a população e o poder público, a fim de ampliar a presença dos serviços que se faziam necessários naquele momento”, explicou Mariana, parabenizando o trabalho de todos os profissionais do Sistema Único de Assistência Social de Guarujá, que estão comprometidos em servir a população.