Vistorias seguem critérios técnicos para determinar se as casas possuem condições de serem habitadas ou interditadas

A Defesa Civil de Guarujá prossegue com os trabalhos de vistoria nos morros atingidos pelas fortes chuvas, no início do mês de março. Até a última sexta-feira(8), 264 moradias já haviam sido demolidas e outras 240 estão interditadas.Um total de 524 famílias já recebe o benefício de locação social, no Município.

As interdições seguem critérios técnicos para determinar se as casas possuem condições de serem habitadas ou interditadas. Essas medidas levam em conta a instabilidade do terreno, trincas e rachaduras, distância entre a moradia e a encosta, escorregamentos antigos e dano estrutural.

Local com o segundo maior número de vítimas fatais na tragédia, o Morro da Bela Vista (Macaco Molhado) registrou 141 moradias demolidas e 29 interditadas; na Barreira do João Guarda, onde mais ocorreram perda de vidas, são 62 casas demolidas e 56 interditadas. Já na Vila Baiana, há 33 demolições e 79 interdições; no Morro do Engenho, 16 demolições e 32 interdições. No total, houve intervenções em mais de 10 localidades.

Desinterdições

Após avaliação dos técnicos da Defesa Civil, outras 297 moradias, nas áreas atingidas, foram desinterditadas e os moradores puderam retornar para a residência.As famílias são orientadas a seguir os parâmetros do Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC). O plano tem por objetivo principal evitar a ocorrência de mortes, com a remoção preventiva e temporária da população que ocupa as áreas de risco, antes que os escorregamentos atinjam suas moradias.