Máscaras agem como barreiras físicas, diminuindo a distância que o vírus pode alcançar e as chances de contágio

Com a pandemia da Covid-19, o uso de máscaras de proteção facial se tornou uma das medidas mais importantes para prevenir a doença nas ruas do mundo inteiro. Guarujá não é exceção, e o uso de máscaras em ambientes compartilhados é obrigatório pelo decreto municipal 13.618, em vigor desde o último dia 2. O uso correto de máscaras por todas as pessoas, com suspeita de infecção ou não, pode salvar vidas.

É o que explica um dos técnicos em Segurança de Trabalho da Prefeitura, que destaca que o novo coronavírus pode ser transmitido até mesmo quando um infectado conversa com outras pessoas, pelas gotículas que permanecem no ar.

“A máscara de pano indicada aos munícipes é uma barreira física que diminui a distância que o vírus pode chegar, e consequentemente as chances de contágio”, destaca o técnico.

Apesar de o equipamento dos profissionais ser mais robusto, devido aos altos riscos de infecção que o trabalho apresenta, a preocupação com o manuseio correto da proteção se estende para os munícipes.

“Quando a pessoa voltar da rua, ela deve retirar a máscara antes de entrar em casa, colocar ela de molho em água sanitária ou desinfetante e logo em seguida ir direto se higienizar”. A retirada da máscara antes da entrada é necessária, pois se ela estiver contaminada, o vírus, apesar de ser inerte, pode se espalhar no local impulsionado pela fala.

Pela natureza da doença, que pode ser transmitida até mesmo quando o portador não apresenta sintomas, quanto mais pessoas estiverem usando as máscaras, mais segurança todos os cidadãos terão quando precisarem sair de suas casas.

Fake news

Com a situação de crise que o mundo enfrenta, muita desinformação tem circulado a respeito da doença e das medidas tomadas para o seu enfrentamento. As máscaras de proteção também acabaram sendo alvo de notícias falsas, questionando a sua segurança para o usuário.

Um vídeo que circula nas redes sociais, por exemplo, diz que utilizar a máscara por muito tempo pode prejudicar a saúde do munícipe, pois ele estaria inalando monóxido de carbono, que permaneceu no objeto. Esta informação é falsa.

“As máscaras PFF1, PFF2, cirúrgica, de TNT e de pano, que são as utilizadas pelos profissionais da saúde e pela população neste momento, não retêm monóxido ou dióxido de carbono, e o uso delas é totalmente seguro e essencial para frear a pandemia”, esclarece o profissional.

Uso correto da máscara

As máscaras de proteção são individuais, não podendo ser compartilhadas. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a máscara deve ser substituída por outra, após no máximo três horas. Também deverá ocorrer a substituição quando ela estiver úmida, com sujeira aparente ou danificada.

O usuário não deve colocar as mãos na parte da frente da máscara, caso faça isso, deve as higienizar imediatamente. Para retirar o objeto, devem ser utilizados os elásticos ao redor das orelhas.