Vistorias preventivas prosseguem ao longo da semana, a fim de reduzir riscos de mais deslizamentos


Cerca de 830 moradias foram interditadas pela Defesa Civil de Guarujá e outras 40 já foram demolidas, em função dos deslizamentos causados pela tempestade no início do mês, que vitimou centenas de pessoas na Cidade. As vistorias preventivas prosseguem ao longo da semana a fim de reduzir riscos.


O maior número registrado de interdições é no Morro da Barreira do João Guarda, com 249 moradias interditadas. Além disso, outros morros sofreram interdições, entre eles, Vila Baiana (189), Macaco Molhado (129), Cachoeira (110), Morro do Engenho (62), Jardim das Flores (34), Vale da Morte (25), Vila Edna (21), Morro da Asa Delta (8) e Morro da Vila Júlia (3).


As interdições seguem critérios técnicos para determinar se as casas possuem condições de serem habitadas ou interditadas. Essas medidas levam em conta a instabilidade do terreno, trincas e rachaduras, distância entre a moradia e a encosta, escorregamentos antigos e dano estrutural.


Se houver a constatação de danos estruturais, com trincas em colunas e vigas, por exemplo, a interdição pode ser permanente ou pode haver até mesmo a demolição. Caso contrário, é autorizada a reocupação, porém, com orientação para que continuem seguindo os parâmetros do Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC).


O trabalho de vistoria prossegue em todos os locais que sofreram com deslizamentos. Caso a Defesa Civil constate, em outros locais, que mais moradias estão sob risco de desabamento, os moradores serão retirados e encaminhados para os serviços socioassistenciais. Em Guarujá, foram registrados sete deslizamentos, com as situações mais críticas nos morros Morro da Bela Vista e Barreira do João Guarda.